Imagine se para toda decisão seu cérebro tivesse que analisar minuciosamente cada aspecto da situação. O cansaço mental seria uma constante em nossas vidas. Porém, nosso sistema nervoso possui um mecanismo de filtragem para validar as nossas escolhas. E é aí que entram os gatilhos mentais.

Um dia desses estava dando uma carona para uma amiga e quando paramos no semáforo veio um homem que aparentava uns 40 anos aproximadamente com uma placa que dizia assim “Peço a sua colaboração, minha mãe está doente e preciso comprar medicamentos” e embaixo da placa estava colado um receituário médico. Imediatamente a minha amiga abriu a carteira, tirou uma nota de R$ 20 e deu para o homem. Na mesma hora questionei a atitude dela e ela com muita convicção, me disse: Ah eu ajudei o rapaz porque lembrei da minha mãe que está muito bem de saúde… Percebe que como num piscar de olhos ela usou o padrão de pensamento rápido, o pensamento emocional, primitivo, inconsciente, automático e impulsivo. Ela poderia ter pensamentos mais críticos e lógicos como: Porque ele não vai trabalhar? Será que essa situação é realmente verdade? E se ele for um assaltante e a hora que eu abrir o vidro ele me roubar?

Nesses casos minha amiga foi vítima do pensamento rápido, ele prefere decisões mais simples e automáticas e fazemos isso o tempo todo! Isso só reforça a tese que nossas decisões são tomadas primeiramente no nível emocional.

Usando gatilho mental você faz o valor percebido aumentar. E o que você precisa entender é que o produto que você vende do banco não precisa ser necessariamente o melhor, basta você vender para o cérebro emocional e não para o cérebro racional